quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

31/01/2014

Já está bem perto de fazer um ano que eu escrevi isso, mas ainda acho muito válido, então vou postar aqui.

"E, num mundo em que as pessoas se acostumaram a disfarçar o que sentem e controlar cada reação, eu sofro críticas pelo meu riso.
O que eu sinto pelas pessoas que fazem essas criticas? Dó por não poderem ser espontâneas como eu, pena da liberdade da qual se privam com seus risinhos contidos e sínicos. Já tem tanta coisa proibida, né? Pelo amor de Deus vamos ser felizes, rir ainda é de graça!
Não é indireta, é bem direta mesmo. Sinto muito pelos amigos que se sentem envergonhados quando eu rio alto, acho que no fundo eles estão com vergonha de si mesmos por não conseguirem demonstrar tanta alegria no riso como eu faço, mas eu não vou deixar de rir para cuidar da imagem social dos outros. Quem se incomodar demais pode se sentir livre para me deixar, quem me amar o suficiente vai ficar e isso basta para mim.

Em homenagem a essas pessoas, deixo aqui minha gargalhada (vulgo ataque epilético em cima do teclado):

AHAUAHAUAHAUAHAUAHAUAHAUAHAUAHAUAHAAHAUHAUAHAUAHAUAHUAAHUAHAUAHSUAHUSHAUAHAUAHAUSHAUAHSUAHAUAHAUAHAUAHAUAHAUAHSUSHAUSHSUSHSUSHSUSHSUSHSUSHSUSAHAUAHAUAHAUAHAUAAHAUAHAU"

Mudanças

Geralmente temos aversão a mudanças. Mas eu aprendi com o passar do tempo que nem sempre mudar é ruim. E nunca é tarde pra fazer mudanças positivas. Sendo assim, vou mudar e sonhar mais com o meu blog. Vou me restringir menos e, assim espero, escrever mais no meu dia a dia.

Vou contar das minhas viagens, das minhas experiências, dos filmes que eu assistir, das músicas que eu ouvir, enfim, de tudo que me der vontade.

A quem quiser me acompanhar nesta viagem pelo meu mundo e a quem já acompanha as minhas loucuras, agradeço o prestígio desde já e dou (mais uma vez) as boas-vindas.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

11/01/2012

Entregar-se a um amor.
Geralmente é algo täo passional e contraditório que quase parece pecado atribuir-lhe pensamentos tão racionais e diretos.
Há um sentimento amortecido, antes ignorado por força das circunstâncias? Há um amor turbulento a ser superado, esquecido, menosprezado, ignorado, completamente apagado do coração figurativo?
Por que não experimentar entregar-se a um novo amor?
Sem o melodrama, a cegueira, a ilusão da paixão. Entregar-se conscientemente a um sentimento mais maduro, sem usar a atração pelo outro como força motivacional e sim como objetivo final.
Amar-se um pouco, só por uma vez. E ignorar os apelos traiçoeiros do coração para apegar-se a paixonites sem futuro. Amar, ao menos uma vez, primeiro com o cérebro para então laçar o coração.
Eu te pergunto: por que não?

19/09/2011

Eu te odeio.
Preciso dizer isso todos os dias daqui pra frente, especialmente nos momentos em que eu mais te amar. Desta forma, quem sabe, o poder da palavra me convença e eu saia ilesa disso tudo.
Então lá vai o de hoje: eu te odeio, odeio, odeio, odeio, odeio. E a cada dia odeio mais e mais. Te odiei profundamente quando você me envolveu nos seus braços, afagando meus cabelos com suas mãos e consolando minhas bobas preocupações de menina. Odiei que você estivesse ali e odiei me sentir confortável para chorar em seus ombros. Odiei soluçar daquela maneira, sem me preocupar se alguém estava me ouvino. Odiei sentir o teu perfume gostoso e odiei muito querer não te soltar nunca. Odiei sentir de novo calafrios com você - aquele friozinho que não é beeem na barriga. Odiei que você estivesse e odiei que esta presença fosse tão importante pra mim. Odiei ver teu sorriso lindo, fazer piadas idiotas, rir junto com você e falar de nossas vidas daqui a 8 anos ou mais. Odiei comer junto com você e, toda suja, rir de você se sujando. Odiei ficar do seu lado daquela maneira e de conseguir sentir a sua respiração. Odiei ouvir sua voz grave tão pertinho do meu ouvido e me arrepiar toda por este fato tão bobo. Odiei ficar triste na hora de me despedir e odiei querer te levar comigo, ou neste caso, querer ir junto com você. Odieiolhar para trás e então virar rápido como eu sempre faço e ver o seu sorriso de despedida tão lindo brilhando para mim. E mais que tudo isso, odiei sentir - mais uma vez - que não consigo te odiar de verdade.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

11/02/2012

Hoje eu senti de aquela nostalgia que se tornou tão caracteristicamente minha.
Aquele poço sem fim de saudade me chamando, invocando a minha presença, como se soubesse que eu iria certamente me deixar envolver na escuridão e no vazio também infinitos.
Aquela vontade de ser senhora do tempo, senhora de minhas vontades, senhora da razão, senhora do desconhecido, apenas senhora, absoluta e soberana.
Inutilmente tentei ignorar a minha nostalgia, fingir que desconheço este sentimento avassalador que me prende e me torna dependende de tudo que não mais existe.
Mais uma vez me fiz escrava de mim e cedi à pressão de recordar, ainda que não inteiramente, a essência que me deixou, o eu que não sou mais.
Tornou-se rotineiro este jogo de me perder e me achar dentro de mim, de tentar resgatar um passado esmiuçado e sem vida, de comparar o real e o ilusório, de implorar por um resquício qualquer de existência, um indício de sobrevivência, que preencha o vazio que paradoxalmente ocupou o lugar do que antes fervilhava de ideias e criatividade, uma alma viva e lúcida agora inerte e inútil.
Batalha perdida.
Mais um dia se passou. Hoje foi só hoje. Amanhã vem tudo de novo.